quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Quem não tem o que fazer cria ONG para defender bandidos", diz o Cmt da ROTA

O comandante da Rota, tenente coronel Paulo Adriano Telhada, reage às críticas de que seu batalhão é violento e reclama da atuação de ONGs. 'Tem muita gente que não tem o que fazer e cria ONG para defender bandido'.

FOLHA - Como o sr. reage às críticas de que a Rota é violenta?
PAULO ADRIANO TELHADA - Crítica a gente recebe toda hora. Cristo tinha 12 apóstolos, fez o bem para todo mundo e foi criticado. A Polícia Militar, por mais que ela faça bem o serviço, ela sempre desagrada alguém ou a família do criminoso ou alguém que tinha o interesse no crime. Quem critica o serviço da PM quer ter vantagem que a polícia está impedindo. Quem critica ou não conhece ou foi atrapalhado em algum objetivo que tinha.

Neste ano foram 49 casos de pessoas que morreram em suposto confronto com a Rota. Esse número é aceitável?
Não considero nem pouco nem muito. Quem escolhe entrar em confronto é o criminoso. O policial é treinado para que se combata o crime. Quando você perde um policial numa ocorrência quem perde é a população. O policial é feito para vencer. Nós somos o bem.

Já houve ONGs que pediram a extinção da Rota. Como o sr. vê essa proposta?
Eu dou risada quando escuto isso. É coisa do passado. Tem muita gente que não tem o que fazer e cria ONG para defender bandido. Acontece que quando ele é atacado ele quer que a Rota vá lá para tomar providência. Quem defende bandido tem interesse que o bandido se saia bem. O cidadão não quer o bem do bandido, quer que o bandido vá para cadeia. E a Rota age assim. Quem fala para acabar com a Rota não tem o que fazer. É louco. Quer aparecer. A melhor coisa que as pessoas fazem é ignorar esse tipo de comentário.

Fonte: Folha
 
Retirado do blog do Cabo Heronides

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